sábado, 26 de maio de 2012

As palavras que nunca te direi


Engraçado, tou aqui parada em frente ao Word sem saber por onde começar... Tenho tanta coisa pra perguntar, tanta coisa pra contar... E o mais engraçado é que, só por começar a escrever pra você, meus olhos estão ficando embaçados. Mas, no fundo, não importam as perguntas ou as novidades... A única coisa que realmente importa é a falta que sinto da nossa amizade, de nós, de você...
Sabe, hoje em dia entendo o motivo dessa distância. No seu lugar, provavelmente teria feito o mesmo. Não vou negar que fiquei magoada, que por muito tempo o orgulho me dominou. “Se ela não quer saber de mim, não tenho motivo pra saber dela”.
Mas o tempo sempre curou minhas feridas, por mais profundas que fossem, e, um dia, a mágoa e o orgulho passaram. E ai sobrou a saudade, sobrou o sentimento de amizade, de carinho, que nos uniu por tanto tempo. Sobraram apenas os bons momentos, os sonhos, conquistas e decepções compartilhadas, as lembranças de uma amizade despretensiosa e que, no fim, se tornou um refúgio, um porto seguro em nossas vidas.
Muitas vezes pensei em te procurar, porém sempre tentei respeitar a distância que você tinha criado. Mas distância não é sinônimo de ausência e você sempre continuou presente, por mais que doesse admitir. E não tenho vergonha de confessar que, muitas vezes, fraquejei te mandando mensagens ou e-mails, os quais nunca tive resposta.
E nos momentos de muita saudade, te busquei nas suas histórias, nos posts do seu blog. Nos momentos de muita dúvida, fechei os olhos e imaginei o conselho que você me daria.
A verdade é que você nunca deixou de fazer parte da minha vida, nunca deixou de ter o seu lugar guardado no meu coração.
Sei que depois daquela noite as coisas mudaram muito entre nós e que talvez não tenha mais espaço pra mim na sua vida, mas tou aqui de coração aberto, Caroline.
Não espero ligações ou mensagens no celular, não espero você voltando a ficar on line no meu MSN, não espero fazer parte da sua vida novamente... Só quero sinais de fumaça, sinais de vida... Um e-mail, de vez em quando, contando o que tem feito, o que tem conquistado... Só quero poder acompanhar a sua caminhada, mesmo que seja de longe, Cah...
E bem, eu sempre fui a piegas e você a durona, então, se fui sentimentalista ao extremo, me desculpe. Apenas queria dizer que sinto sua falta. Muito... Demais... Tanto!
E, se um dia você precisar, estou aqui, sempre estarei aqui because never gonna be alone.
Beijo grande!

*Escrito em 04.04.2012

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