Engraçado, tou aqui parada em
frente ao Word sem saber por onde começar... Tenho tanta coisa pra perguntar,
tanta coisa pra contar... E o mais engraçado é que, só por começar a escrever
pra você, meus olhos estão ficando embaçados. Mas, no fundo, não importam as
perguntas ou as novidades... A única coisa que realmente importa é a falta que
sinto da nossa amizade, de nós, de você...
Sabe, hoje em dia entendo o
motivo dessa distância. No seu lugar, provavelmente teria feito o mesmo. Não
vou negar que fiquei magoada, que por muito tempo o orgulho me dominou. “Se ela
não quer saber de mim, não tenho motivo pra saber dela”.
Mas o tempo sempre curou minhas
feridas, por mais profundas que fossem, e, um dia, a mágoa e o orgulho
passaram. E ai sobrou a saudade, sobrou o sentimento de amizade, de carinho,
que nos uniu por tanto tempo. Sobraram apenas os bons momentos, os sonhos,
conquistas e decepções compartilhadas, as lembranças de uma amizade
despretensiosa e que, no fim, se tornou um refúgio, um porto seguro em nossas
vidas.
Muitas vezes pensei em te
procurar, porém sempre tentei respeitar a distância que você tinha criado. Mas
distância não é sinônimo de ausência e você sempre continuou presente, por mais
que doesse admitir. E não tenho vergonha de confessar que, muitas vezes,
fraquejei te mandando mensagens ou e-mails, os quais nunca tive resposta.
E nos momentos de muita saudade,
te busquei nas suas histórias, nos posts do seu blog. Nos momentos de muita
dúvida, fechei os olhos e imaginei o conselho que você me daria.
A verdade é que você nunca deixou
de fazer parte da minha vida, nunca deixou de ter o seu lugar guardado no meu
coração.
Sei que depois daquela noite as
coisas mudaram muito entre nós e que talvez não tenha mais espaço pra mim na
sua vida, mas tou aqui de coração aberto, Caroline.
Não espero ligações ou mensagens
no celular, não espero você voltando a ficar on line no meu MSN, não espero
fazer parte da sua vida novamente... Só quero sinais de fumaça, sinais de
vida... Um e-mail, de vez em quando, contando o que tem feito, o que tem
conquistado... Só quero poder acompanhar a sua caminhada, mesmo que seja de
longe, Cah...
E bem, eu sempre fui a piegas e
você a durona, então, se fui sentimentalista ao extremo, me desculpe. Apenas queria
dizer que sinto sua falta. Muito... Demais... Tanto!
E, se um dia você precisar, estou
aqui, sempre estarei aqui because never gonna be alone.
Beijo grande!
*Escrito em 04.04.2012